Saiba um pouco mais sobre a osteoporose, sua prevenção e formas de tratamento.
A
perda óssea atinge o homem por volta dos 50-60 anos de idade, e ocorre
na taxa de 0,3% ao ano, já nas mulheres, essa perda começa mais cedo,
entre os 45-75 anos de idade, com taxa de 1% ao ano. As mulheres são
mais afetadas devido à menopausa, como consequência da diminuição do
estrogênio. A probabilidade de sofrer uma fratura ao longo da vida
devido à osteoporose é de 40% na mulher e de 13% nos homens.
Um fator que eleva os riscos e que muitas vezes não é levado em conta pelos médicos é a diminuição gradativa da absorção de água, uma vez que temos uma perda do desejo de beber água com o passar do tempo, podemos disser que quanto mais velho menos hidratado. Neste caso levando -se em conta que 30% da massa osséa é composta de água diminuir esta concentração torna o osso mais ressecado e mais sujeito a quebra uma vez que perder a flexibilidade e a capacidade de resistir a esforços.
Oesteopenia
é o nome dado a quando a pessoa começa a perder a massa óssea e, esta
perda não está relacionada apenas ao envelhecimento, mas também pela
genética das pessoas, assim como o estado hormonal e nutricional de cada
indivíduo, mas, a o principal fator relacionado à osteopenia é o nível
de atividade física!
Para entendermos melhor, vamos esclarecer alguns conceitos importantes.
Temos basicamente dois tipos de ossos:
O osso compacto e o osso esponjoso.
Os
ossos do quadril, punho e coluna têm maiores porções de ossos
esponjosos do que de ossos compactos, portanto, é de se esperar que a
perda óssea seja maior nesse tipo de osso.
Dentre
os fatores relacionados à dieta, temos a deficiência de cálcio, de
vitaminas (a D principalmente) e de minerais. O organismo do idoso perde
a capacidade de produzir metabólitos desta vitamina D, que são
responsáveis por ativar receptores que controlam a absorção de cálcio.
Por estas e outras que seguir um estilo de vida saudável durante a vida é
muito importante.
Já,
a respeito do exercício físico, é comum vermos médicos prescreverem (o
que já começa errado, já que por lei, médico não pode prescrever
exercícios, mas sim remédios) exercícios dentro da água, como a
hidroginástica, mas, de acordo com a literatura, o mais indicado são
exercícios resistidos (treinamento com pesos seja em máquinas ou sem).
Por quê?
Porque quando
realizamos este tipo de exercício, exercemos uma importante sobrecarga
nos tecidos musculares e aos ossos. Essa força é responsável por causar
deformações temporárias nos ossos responsáveis por reações celulares e
teciduais, estimulando as células ósseas da região de sobrecarga,
incrementando sua síntese de PGI2 PGE2 (prostaglandina E2), G6PD
(glicose-6-fosfato desidrogenase) e aumenta a síntese de RNA dentro de
minutos após a sobrecarga.
Esta série de eventos
dentro dos osteoblastos e osteócitos ocorrem como respostas à tensão
óssea, que reflete uma adaptação a este estímulo.
Já
na água, estes estímulos praticamente não existem, pois a água tira a
maior parte da ação das cargas sobre os tendões e ossos. Mas, é claro,
um profissional de educação física qualificado deve ser requisitado para
a prescrição correta destes estímulos!
Podemos citar como fatores associados com a osteoporose:
- Idade avançada
- Baixo peso corporal
- História familiar ou pessoal de fraturas
- Raça branca ou asiática
- Abuso de álcool
- Terapias medicamentosas (alguns anti-inflamatórios)
- falta de hidratação corporal.
Como
podemos notar, não podemos olhar para algo como a osteoporose apenas
sob uma perspectiva, precisamos de uma visão multidisciplinar para
melhor entender sobre seus efeitos na vida de uma pessoa. E como de
costume, terminamos orientando para que as pessoas se atentem a uma vida
ativa e saudável, este é o melhor remédio para se viver bem!